
Em meio às turbulências políticas e ao fervor eleitoral, surge um tema quente que vem pautando discussões nos corredores do poder em Washington: o TikTok e sua potencial influência nas eleições americanas de 2024. Avril Haines, a diretora de Inteligência Nacional dos EUA, jogou luz sobre essa preocupação ao admitir perante legisladores que, apesar de não haver indícios concretos, a possibilidade de o governo chinês utilizar o TikTok para moldar o cenário político americano não pode ser ignorada. Essa declaração vem na esteira de um relatório que aponta dedos para contas ligadas à propaganda chinesa, mirando candidatos de ambos os lados nas eleições de meio de mandato de 2022.
Em uma resposta, o TikTok assegura estar na vanguarda da luta contra desinformação, protegendo a integridade de mais de 150 eleições ao redor do globo.
Com a Câmara dos Deputados prestes a votar um projeto que poderia forçar o TikTok a cortar laços com sua controladora chinesa, ByteDance, sob pena de banimento nos EUA, o debate esquenta. O diretor do FBI, Christopher Wray, reforça a preocupação, destacando a dificuldade em detectar manipulações no algoritmo do app, o que poderia transformá-lo numa “arma” de desinformação. Enquanto isso, o TikTok defende sua independência e compromisso com a liberdade de expressão, lançando uma campanha para alertar seus usuários sobre as implicações da votação.