
A Bahia, sob o comando do governador petista Jerônimo Rodrigues, enfrenta uma escalada alarmante na violência urbana. Na manhã desta sexta-feira (09/05), um tiroteio em frente ao supermercado Atakarejo, no bairro de Patamares, em Salvador, deixou um policial militar ferido na cabeça e um suspeito baleado. Segundo informações preliminares, os criminosos estavam realizando arrastões na região quando foram surpreendidos por uma patrulha da Polícia Militar.
No dia anterior, quinta-feira (08/05), um homem de 28 anos foi preso em flagrante após tentar assaltar uma loja de celulares no Shopping Capemi, no bairro do Caminho das Árvores, também em Salvador. A ação foi interrompida por uma equipe do Pelotão de Emprego Tático Operacional da 35ª CIPM (PETO/Iguatemi), que apreendeu um revólver calibre .38 e 11 aparelhos celulares. O comparsa do assaltante conseguiu fugir em uma motocicleta e ainda não foi localizado.
Esses episódios refletem a grave crise de segurança pública que assola a Bahia. De acordo com dados do Ministério da Justiça, o estado liderou o ranking nacional de assassinatos em 2024, com 4.480 Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs). O Atlas da Violência de 2024 também aponta a Bahia como o estado mais violento do Brasil, com uma taxa de 45,1 homicídios por 100 mil habitantes, mais que o dobro da média nacional de 21,7
A gestão de Jerônimo Rodrigues tem sido marcada por declarações polêmicas e medidas controversas. Em uma ocasião, o governador comparou a crise de violência na Bahia a uma “gripezinha”.
A situação exige ações concretas e eficazes por parte do governo estadual para restaurar a ordem e garantir a segurança dos cidadãos.