Tradições judaicas marcam despedida discreta de Silvio Santos

Lourival Ribeiro / SBT

A morte de Silvio Santos, um dos maiores ícones da televisão brasileira, trouxe à tona a curiosidade sobre as tradições judaicas que serão seguidas em seu funeral. Segundo Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil, Silvio, embora não fosse judeu ortodoxo, desejava uma cerimônia discreta, reservada aos mais próximos, em respeito às tradições de sua cultura.

O enterro, de acordo com a tradição judaica, deve ocorrer rapidamente após o falecimento, com o corpo envolto em uma mortalha branca, simbolizando a igualdade na morte. Lottenberg explicou que, no Brasil, o sepultamento ainda é feito com caixão por exigências sanitárias, mas sempre de forma simples, sem privilégios. O período de luto, conhecido como Shivá, dura sete dias, seguido por uma visita ao cemitério no 30º dia, chamada Shloshim, e a inauguração do túmulo definitivo após um ano, conhecida como Matseivá.




Claudio Lottenberg destacou a importância de respeitar o desejo de Silvio Santos por uma despedida discreta e honrada, enfatizando que a humildade e a dignidade, características marcantes em sua vida, também estarão presentes em sua cerimônia de despedida.




Sobre Clara

Estudante de Letras, Clara Paixão auxiliou diversos autores conservadores em Recife e Carpina (PE). Amante da Liberdade, Clara entende que são preceitos básicos: direito irrestrito ao projeto de vida do próximo, direito à propriedade privada e livre mercado.

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