Cheguei cedo na orla da Barra esperando um multidão de petistas – comunistas – socialistas – sindicalistas. Ninguém. Só Antônio, quem vende pipoca doce há duas décadas no, hoje, largo do Farol da Barra, e mais alguns ambulantes. “Só sei de uma coisa. Lula não vem”, brincou Antônio. Enquanto Antônio brincava comigo na Barra, Haddad se mostrava confiante em transmissão ao vivo via Facebook. Em Ondina, na Travessa Macapá, militantes remunerados misturados aos agentes de segurança, assessores do Estado, um punhado de prefeitos em horário de expediente e mais alguns curiosos esperavam o poste petista, Fernando Haddad. A caminhada aconteceu normalmente, diria que conforme o figurino. Ao chegar na rua que dá acesso ao Morro do Cristo metade dos militantes remunerados já tinha recebido o cachê fugindo, literalmente, pelo morro. “Foi uma das poucas vezes que pagaram antes do fim”, disse uma militante com bandeira de Haddad 13 e cheia de adesivos no corpo. Ao chegar ao Farol, a militância socialista se surpreendeu com a pobre receptividade: pouquíssimos soteropolitanos no Calçadão. A caminhada Ondina – Barra resumiu-se a imagens em “ângulo fechado contra-mergulho” e mais alguns primeiríssimos primeiros planos. Só. A cara de decepção de Fernando Haddad ao chegar na Barra assustou até o sempre sorridente, Ângelo Coronel quem não achou espaço na van de Haddad e Rui Costa e voltou de caminhonete…
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