TV Servidor no 2 de Julho: celebração destaca luta pela Independência da Bahia

Crédito: Correio Metropolitano

Conhecido como o Dia da Independência da Bahia, o Dois de Julho é marcado por eventos com desfiles cívico-militares por todo o Estado, aos quais milhares de pessoas comparecem para prestigiarem as celebrações cívicas e festivas.

A independência da Bahia, comemorada em 2 de julho, que destaca a expulsão das tropas portuguesas do estado, em 1823, quase um ano depois do Grito da Independência, foi decisiva para consolidar a independência do país. Apesar disso, salientaram a necessidade de maior conhecimento da luta em território baiano por todos os brasileiros.

Divisão do país

Os portugueses abandonaram a Bahia em 2 de julho de 1823, quase um ano depois da Independência do Brasil. Como já temia a perda das regiões Sul e Sudeste, a Corte despachou quase dois anos antes cerca de 5 mil homens para Salvador, lideradas pelo brigadeiro Luis Inácio Madeira de Mello. A idéia era garantir que pelo menos o Norte e o Nordeste permanecessem sob o domínio de Portugal.

Vencidos na Batalha de Pirajá, atual subúrbio da capital, os portugueses ainda tentaram tomar a Ilha de Itaparica, mas foram outra vez derrotados. Ao final de três dias de luta, os portugueses perderam cerca de 500 homens e deixaram o estado em navios. Comandadas pelo general francês Labatut e o inglês Lord Crochane, as tropas nacionais incluíram índios e escravos, estes reivindicando liberdade e igualdade racial.

Festa popular

O 2 de Julho é celebrado pelos baianos em festejos com grande participação popular, especialmente na capital e cidades do Recôncavo, palco de batalhas contra as tropas portuguesas. Em Salvador, a data é comemorada com cortejo cívico, desfile de carros emblemáticos e queima de fogos.

O cortejo sai do bairro da Lapinha e vai até o Campo Grande. No trajeto, casas e ruas são enfeitadas com as cores da Bahia e do Brasil. O 2 de Julho serve também de teste de popularidade para os políticos que integram o desfile, especialmente em anos de eleição. A população aproveita a data para manifestar críticas políticas e sociais e apresentar suas demandas aos governos.

Fonte: Agência Senado

 

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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