
A Suprema Corte da Argentina confirmou, por unanimidade, a condenação de Cristina Kirchner a seis anos de prisão por corrupção e fraude com obras públicas. Aos 72 anos, a ex-presidente deve cumprir pena em prisão domiciliar e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos. O esquema envolvia o empresário Lázaro Báez, que retribuía com contratos fraudulentos obras milionárias na província de Santa Cruz.
Mesmo diante das provas e da ratificação em todas as instâncias, o descondenado petista Lula correu para defender sua aliada: “Telefonei hoje no final da tarde para a companheira Cristina Kirchner e manifestei toda a minha solidariedade”, publicou o ex-presidiário petista, ignorando mais uma vez o peso das instituições.
O advogado de Cristina já está em Haia dizendo que “não houve delito” e prometeu recorrer à OEA, repetindo a mesma narrativa de “perseguição política” usada por Lula na Lava Jato. A situação gerou reação imediata de Sergio Moro, que cobrou: “Lula vai também conceder asilo à corrupta Kirchner?” Em 2023, Lula já havia dado abrigo político à ex-primeira-dama peruana Nadine Heredia, também condenada por corrupção. “Lula tem uma queda por bandidos”, escreveu Moro na época.
Enquanto o povo latino-americano exige justiça, Lula segue blindando os criminosos da extrema-esquerda radical em nome da velha aliança bolivariana que afundou o continente.