
Os vereadores da Câmara Municipal de Salvador (CMS) acompanharam as comemorações do 194º ano da Independência da Bahia, na manhã de domingo (2), com a celebração ao 2 de Julho, data que consolida a emancipação do Brasil em relação a Portugal.
Presente ao ato cívico, o presidente do Poder Legislativo municipal, vereador Leo Prates (DEM), destacou a relevância do 2 de Julho para a história nacional. “A independência real do Brasil se deu aqui na Bahia. E nós temos que saudar esses heróis, essas pessoas, que foram tão importantes para que vivamos esse momento de democracia e pluralismo”, afirma.
Ao lado de autoridades estaduais e municipais, Leo Prates depositou flores no monumento dedicado ao General Labatut, no Largo da Lapinha, após o hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia, de Salvador e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), sob a execução do Hino Nacional, no Pavilhão do 2 de Julho.
Para o vereador Sílvio Humberto (PSB), o 2 de Julho é a maior festa cívica da Bahia e quiçá do Brasil. “É um momento de participação popular e as pessoas vão literalmente às ruas para saudar o caboclo e a cabocla. Também vão para se manifestar, para reafirmar a democracia, e dizer não às deformas que estão deformando o estado brasileiro e a massa trabalhadora. Tiranos, não mais!”, assinala o vereador.
“O 2 de Julho é uma festa, é uma marca da nossa Bahia e do povo baiano”, diz o vereador Joceval Rodrigues (PPS). Ele acredita que, a cada dia, “o 2 de Julho também é uma oportunidade de expressar o que se sente: a insatisfação ou satisfação com a política e os governantes”. No seu entendimento, “aqui a gente sente o termômetro do que pode definir as mudanças da nossa Bahia”.
O vereador Alexandre Aleluia (DEM) ressaltou a necessidade de preservar as tradições do povo baiano. “Eu sou defensor das nossas tradições e dos nossos ritos. Se não defendermos isso, não estaremos valorizando o sentimento de pertencer a uma comunidade, como a Bahia e Salvador têm feito com o prefeito ACM Neto”.
De acordo com Hilton Coelho (PSOL), o 2 de Julho é o maior exemplo do sonho de transformação social do povo baiano. “É por esse motivo que o evento é, ao mesmo tempo, sempre uma comemoração e um protesto. Até hoje, as grandes questões que não foram resolvidas no Brasil e na Bahia ainda pulsam no 2s de Julho”, pontua.
História
A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823, pouco depois da Independência do Brasil.
Nesse dia, as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.
Data máxima para a Bahia, o 2 de Julho é um marco para a Nação, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas, que persistiam em continuar em algumas províncias.
Fonte: Secom/CMS