Até o final do ano será realizado um seminário na Câmara Municipal de Salvador sobre a alimentação escolar na rede de ensino público da cidade. Essa deliberação foi um dos temas de reunião realizada nesta quinta-feira (26) com a presença de representantes da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Salvador e o secretário municipal de Educação, Bruno Barral. A audiência aconteceu na sede da secretaria, na Avenida Garibaldi.
A vereadora Marta Rodrigues (PT) e os vereadores, Alexandre Aleluia (DEM) e Hilton Coelho (PSOL) participaram também da audiência.
“Encontramos alguns colégios de grande porte com problemas na merenda, como o Imeja, localizado na Boca do Rio”, afirma o presidente da Comissão de Educação do Legislativo Municipal, vereador Sidninho (Podemos).
O secretário informou que em 300 escolas da rede municipal de ensino as refeições dos alunos são feitas por merendeiras e em 140 colégios a alimentação é fornecida por empresas terceirizadas. A discussões na reunião desta quinta-feira foi sobre problemas com a merenda fornecida pelas empresas terceirizadas.
Outro ponto debatido na audiência foi a ausência de uniforme escolar para diversos alunos. De acordo com a SMED, até o final de dezembro estarão disponíveis 600.00 kits com fardamentos para os estudantes da rede municipal de ensino.
Conforme o vereador Sílvio Humberto (PSB), nas comunidades carentes a ausência de uniforme escolar torna as crianças e jovens mais vulneráveis. Ele afirmou também que “a falta dos fardamentos gera custos para os pais, que precisam comprar roupas para os filhos irem à escola”.
Também foi tema da reunião uma reivindicação da categoria dos professores sobre mudanças de níveis no Plano de Cargos e Remuneração dos docentes da rede municipal de ensino. O secretário Bruno Barral argumentou que “em alguns casos há professores que solicitam a mudança de nível tendo realizado cursos não credenciados pelo Ministério da Educação”. Ele explicou que a legislação municipal exige a formação por cursos credenciados pelo MEC para a progressão na carreira.
Presente também à reunião, o vereador Felipe Lucas (PMDB) pontuou a questão das classes hospitalares. “Trata-se de um programa onde professores ministram aulas a estudantes enfermos nos hospitais ou em suas residências”, explica o parlamentar. Esse projeto é desenvolvido pela Escola Municipal Hospitalar e Domiciliar Irmã Dulce. “Este programa foi criado por um decreto e a proposta é que o Executivo encaminhe um Projeto de Lei neste sentido à Câmara”, afirma o parlamentar. A intenção é que o teor do decreto seja transformado numa lei municipal.
Fonte: Secom/CMS