Vereadores ouvem diretor do Anchieta que apresenta ações contra racismo 

Crédito: Antonio Queirós/Secom/CMS

O Diretor do Colégio Anchieta, João Batista participou da reunião da Comissão da Reparação da Câmara Municipal de Salvador, na tarde de segunda-feira (4), no Salão Nobre do Poder Legislativo. Aos integrantes do colegiado, o gestor escolar garantiu que ações estão sendo realizadas no sentido de conscientizar estudantes sobre a importância do combate ao racismo. Em junho, foi publicada nas redes sociais imagens de dois alunos da instituição vestidos com a fantasia da Ku Klux Klan, organização secreta da supremacia branca, que promovia atos de violência contra negros.

“Recebemos um convite do Ministério Público para participarmos de um seminário sobre mulheres negras, levamos nossos alunos, e a resposta foi muito positiva. Gratificante o envolvimento dos estudantes e as demonstrações do quanto estão sendo preparados para combater qualquer tipo de intolerância”, afirma João Batista.

De acordo com o educador, muitas das atividades já estavam previstas antes mesmo do episódio com a fantasia do Ku Klux Klan. João Batista disse ainda que está prevista uma mesa redonda sobre diversidade religiosa marcada para setembro, além de debates promovidos por iniciativa do Grêmio Estudantil do Anchieta no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro.

Mais ações

Apesar de considerarem positiva a participação do diretor na reunião, os vereadores da Comissão da Reparação afirmaram que acreditavam em ações “mais contundentes” por parte da instituição. “Achamos muito boa a presença, mas esperávamos uma agenda constante de atividades que já começasse em agosto, mês da igualdade”, afirma Moisés Rocha (PT), presidente do colegiado.

Além de Moisés Rocha, Silvio Humberto e Suíca, os vereadores Ireuda Silva (PRB) e Orlando Palhinha (DEM) participaram também da reunião.

Na mesma linha, o vereador Sílvio Humberto (PSB) disse que atitudes isoladas não vencerão o preconceito. “O racismo não tira férias. A presença do diretor aqui mostra a intenção de resolver, mas a escola precisa apresentar um programa de combate à intolerância”, pontua.

Fonte: Secom/CMS

 

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