Numa noite de domingo que prometia muitas emoções, o Barradão foi palco de um jogo onde a paixão e a esperança estavam claramente no ar, mas os gols, esses decidiram tirar folga. Vitória e Juventude entraram em campo pela 34ª rodada da Série B do Brasileirão, em um confronto que terminou como começou: 0 a 0. Mas não se engane, esse empate teve seus momentos.
Primeiro, vamos falar sobre o que aconteceu nas arquibancadas. Os torcedores do Vitória mostraram que o futebol é mais que um jogo, é uma festa, uma celebração. Com 29 mil almas rubro-negras presentes, o recorde de público da equipe na competição foi quebrado.
No campo, o jogo começou meio estudado, meio cauteloso. Ambos os times pareciam estar se analisando, como dois enxadristas antes do primeiro movimento. A primeira chance real veio aos 21 minutos, com Erick, do Juventude, que deu um cabeceio perigoso, mas Lucas Arcanjo estava lá para garantir que o placar permanecesse intacto.
O Vitória respondeu com uma chance aos 49 minutos, um lance que poderia ter mudado a história do jogo. Léo Gamalho, sempre ele, teve a oportunidade nas mãos, ou melhor, nos pés, mas a finalização não foi das melhores. Era como se o gol estivesse se esquivando, brincando de esconde-esconde com os jogadores.
Na segunda etapa, o ritmo do jogo não mudou muito. As chances eram como estrelas cadentes: raras e passageiras. O Juventude teve um momento que poderia ter sido decisivo, com uma cobrança de falta de Wellington Nem que quase resultou em gol, mas o goleiro Thiago Couto, do Juventude, estava atento.
No fim das contas, o jogo terminou sem gols. Para o Vitória, o empate significou a manutenção da liderança e o adiamento da festa do acesso. A torcida terá que esperar mais um pouco, até o próximo jogo, para talvez comemorar o retorno à elite.
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