
A Operação Navalha, deflagrada pela Polícia Federal em 2007, investigou um esquema de fraudes em licitações públicas que envolvia a empresa Gautama, responsável por obras de infraestrutura em diversas partes do país.
Luiz Caetano, então prefeito de Camaçari, foi um dos alvos da operação. O petista foi preso em sua residência, acusado de envolvimento no esquema que desviava recursos públicos destinados a obras de saneamento básico e infraestrutura.
Durante a prisão de Luiz Caetano, então prefeito de Camaçari, no âmbito da Operação Navalha, a Polícia Federal encontrou em sua residência uma caixa de sapato contendo valores em dinheiro e uma arma de fogo. A caixa guardava aproximadamente 20 mil dólares e 5 mil euros, além de documentos que comprovariam o seu envolvimento no esquema de fraudes em licitações públicas. Além do montante em dinheiro, a operação revelou a existência de uma arma de fogo não registrada, o que agravou ainda mais a situação do prefeito, já que ele não conseguiu justificar a origem dos valores ou a posse da arma.
Esses itens foram fundamentais para reforçar as suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos.
Na época, a prisão de Caetano gerou grande repercussão na mídia, principalmente pela sua posição como prefeito de uma cidade importante na Bahia e por seu histórico político.
A operação teve desdobramentos em diversas regiões do país e resultou em várias prisões, abalando a estrutura política de vários estados.