Crescendo a cada dia e ganhando confiança da população, o pagamento sem usar dinheiro em espécie deve aumentar cerca de 82% de 2020 a 2025 globalmente e quase triplicar até 2030, mostra a análise realizada pela PwC. No Brasil, o modelo de pagamentos instantâneos, o Pix, e o Open Banking (Sistema Financeiro Aberto) fazem o país acompanhar o movimento global.
Ainda conforme o levantamento do braço de consultoria estratégica da PwC, a Strategy&, o número de operações em dinheiro deve passar de 1,035 trilhão para 1,882 trilhão até 2025. A região Ásia-Pacífico crescerá mais rapidamente, com o volume de transações sem dinheiro em espécie aumentando em 109% até 2025 e, depois, em 76% até 2030.
O destaque dos mercados asiáticos, principalmente da China, se deve à mudança no comportamento da população, que passou em poucas décadas a deixar de usar dinheiro em espécie para fazer pagamentos virtuais pelo celular. Aplicativos populares como Alipay, da gigante Alibaba, e WeChat Pay, aplicativo similar ao Whatsapp, criaram uma nova cultura de pagamentos digitais na região.
Em seguida, estão a África (com 78% em 2025 e 64% em 2030) e a Europa (64% e 39%, respectivamente). A América Latina vem depois (52% e 48%), e os EUA e o Canadá terão o crescimento mais lento (43% e 35%).
