
Durante a votação em Camaçari, ACM Neto, ao lado de Flávio Matos e diversos prefeitos que saíram vitoriosos este ano, criticou duramente o que chama de opressão e violência contra apoiadores de seu partido, União Brasil. Para Neto, os recentes episódios de intimidação, como uma mulher obrigada a retirar a camisa azul e a invasão armada ao comitê de Flávio, refletem um cenário de medo.
“Será que é razoável uma senhora ser abordada no meio da rua por usar uma camisa azul? Isso é uma afronta à democracia”.
O líder do União Brasil também acusou o governo estadual de omissão em relação à segurança pública e se apresentou como a voz que denuncia a realidade.
“O povo de Camaçari precisa de um líder que fale a verdade e que enfrente o crime organizado”.
Segundo Neto, o governo do PT ignora a crise de segurança enquanto o crime ganha terreno. Ele descreveu a postura do governador Jerônimo Rodrigues como “negacionista”, enfatizando que a administração estadual “fecha os olhos para a realidade da violência que assola a Bahia”.
“Não vou me calar”, continuou ACM Neto, em um tom de desafio. Para ele, a eleição em Camaçari vai além do resultado local, representando uma resposta do povo a um sistema que, segundo ele, tenta silenciar as denúncias contra o crime organizado e a insegurança. “O povo é soberano, e hoje essa soberania vai se expressar contra a opressão”, concluiu Neto, reforçando a importância de uma mudança que, em suas palavras, “traga paz e liberdade” para a região.