
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai ser transferido neste sábado (12) para Brasília após enfrentar a pior crise de saúde desde o atentado a faca em 2018. Internado em Natal com fortes dores, desidratação e distensão abdominal, Bolsonaro foi atendido primeiro em Santa Cruz e depois levado de helicóptero ao Hospital Rio Grande.
Segundo o médico Cláudio Birolini, “da forma como ele chegou, bastante desidratado, com muita dor e distensão abdominal exuberante”, esse foi o quadro mais grave desde o ataque que quase lhe tirou a vida.
Apesar do susto, o ex-presidente passou uma noite tranquila e segue estável, conforme boletim médico. Ele está em tratamento com antibióticos, sonda, nutrição parenteral e sem necessidade de analgesia. A equipe decidiu pela transferência para Brasília por causa da proximidade com a família e da estrutura mais completa no DF Star, onde ele já foi atendido anteriormente. “Nosso esforço é para retomar a agenda o quanto antes”, afirmou o médico.
O agravamento ocorreu durante uma agenda política no interior do Rio Grande do Norte, o que reforça a disposição de Bolsonaro em seguir ativo, mesmo enfrentando problemas crônicos no intestino. Essa condição é consequência direta do atentado sofrido em 2018, o mesmo que muitos tentam minimizar até hoje. Agora, caberá aos médicos avaliar se será necessária uma nova cirurgia, o que ainda está em aberto.
Enquanto a esquerda tenta se esconder atrás de narrativas, o Brasil assiste mais uma vez Bolsonaro resistir às consequências de um atentado brutal.