Câmara realiza primeira sessão ordinária da 18ª Legislatura na tarde desta segunda

Crédito: Antonio Queirós/CMS

O presidente Leo Prates (DEM) enfatizou na primeira sessão ordinária da 18ª Legislatura da Câmara Municipal de Salvador na tarde desta segunda-feira (6), a importância do respeito entre os representantes dos diferentes partidos, independentemente das divergências políticas, para que o saldo das discussões seja sempre positivo para a cidade. A convivência harmônica também foi o foco dos pronunciamentos dos líderes das bancadas do governo, vereador Henrique Carballal (PV), e da oposição, José Trindade (PSL).

Temas como políticas públicas para idosos, fechamento de UPAs no Subúrbio Ferroviário, funcionamento precário da Biblioteca Pública do Estado e situação dos moradores de rua foram abordados nos discursos.

MSTS

O vereador Téo Senna (PHS) abriu o debate sobre a situação de degradação em que se encontra a Biblioteca dos Barris, uma das principais fontes de consultas para estudantes e pesquisadores, citando como exemplos a deficiência do terminal de consulta online e o excesso de burocracia. Téo Senna defendeu também mais atenção para as políticas públicas voltadas para os idosos, segmento que reúne mais de dois milhões de baianos, levantando a questão do transporte público que no Município só beneficia com a gratuidade pessoas acima de 65 anos, quando o Estatuto Nacional abrande os maiores de 60 anos.

A presença de representantes do Movimento dos Sem Teto de Salvador nas galerias foi ressaltada pela vereadora Marta Rodrigues (PT), que solicitou ao presidente Leo Prates reunião para discutir o impasse com a Prefeitura de Salvador em relação à situação das 980 famílias contempladas com casas populares. Segundo o presidente do MSTS, Jhones Bastos, a polêmica gira em torno do critério para definir quem de fato pode ser beneficiado, se apenas moradores em situação de rua ou também de acampamentos. Leo Prates reconheceu o trabalho do movimento e se comprometeu a agendar reunião para discutir o conflito.

O vereador Orlando Palhinha (DEM) denunciou o fechamento de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no Subúrbio Ferroviário, a exemplo da de Escada. “O povo do Subúrbio não pode ser lembrado só em época de eleição”, protestou, referindo-se ao governo estadual. Os vereadores Henrique Carballal, Hilton Coelho (PSOL) e Odiosvaldo Vigas (PDT) também debateram o fechamento das UPAs.

Vigas defendeu a formação de uma Comissão Temporária Intermunicipal da Região Metropolitana de Salvador, para discutir temas de interesse comum dos municípios. Ricardo Almeida (PSC) sugeriu que, a exemplo dos ônibus, o metrô também passe a circular aos domingos cobrando meia passagem, para que os usuários possam ter maiores opções de lazer com a família.

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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