
Jerônimo Rodrigues perdeu o rumo. A cada nova aparição pública, o governador da Bahia demonstra mais desequilíbrio, mais agressividade e menos capacidade de governar. Durante um evento no Pelourinho, o petista mirou suas críticas no prefeito de Salvador, Bruno Reis, dizendo que a capital “prioriza festas e fachada, mas não faz o que precisa ser feito”.
A fala, como de costume, veio no tom de palanque que o governador insiste em manter desde a campanha.
O que Jerônimo não diz é que seu governo é apontado até por quem votou nele como o pior da história da Bahia. Sem obras relevantes, sem liderança e com a segurança pública em frangalhos, o petista virou sinônimo de inoperância. Já tem até apelido novo nas ruas: Dilmo, numa referência direta ao desastre que foi Dilma Rousseff no Planalto. A comparação vem do estilo confuso de discurso, da falta de ações concretas e da teimosia em fugir da realidade.
Em mais uma tentativa de atacar a gestão da capital, o governador afirmou que “quem ama Salvador faz creche para as crianças, faz maternidade municipal”. Mas se esqueceu de que é ele o chefe do estado. Se a cidade depende das maternidades estaduais, como ele mesmo admitiu, a responsabilidade também recai sobre ele.
A crítica virou tiro no pé.
Depois de 20 anos de domínio petista, a Bahia vive um colapso silencioso. Educação sucateada, saúde em colapso fora da propaganda oficial e um governo que parece viver numa bolha ideológica. Em vez de trabalhar, Jerônimo prefere culpar prefeitos, adversários e até os próprios baianos.
A verdade é que o petista não suporta críticas e se perde nas próprias palavras.
Jerônimo Rodrigues se mostra cada vez mais isolado. O povo já percebeu.
(Com informações do Bahia.ba)