Com acesso a 100% dos mercados consumidores do mundo e com capacidade de produção enorme, a JBS se tornou, durante os 13 anos de governo petista, o líder em exportação de carne bovina no Brasil em capacidade de abate (47,1 mil cabeças por dia) (clique aqui).
O rápido crescimento chamou atenção das autoridades. Como é que uma empresa que começou pequena em 1953, quando José Batista Sobrinho iniciou as operações numa pequena cidade de Goiânia cresceria tanto até se tornar a maior exportadora no mundo, com sede no Brasil, Argentina, Estados Unidos e Austrália?
Na Bahia, durante a gestão do atual deputado e então titular da Secretaria Estadual da Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, foram investigados, penalizados e fechados inúmeros abatedouros em prol da “segurança alimentar”. Em matéria veiculada no site do Conselho Federal de Medicina Veterinária (clique aqui), Salles solicitava “um policial em cada esquina” para justificar “um fiscal agropecuário em cada distrito ou município da Bahia, um Estado com 56 milhões de hectares, dos quais 30 milhões com atividades agrícolas e pecuárias”.
O evento, chamado de Encontro Baiano de Abate e Comércio Ilegal de Carnes, no dia 17 de junho de 2011, contou com a presença de inúmero empresários, hoje investigados na operação “Carne Fraca”. Certo é que dois anos depois, em 2013, adquire as unidades da Seara em São Gonçalo dos Campos e Feira de Santana, no valor de R$ 5,5 bilhões (clique aqui).
Por curiosidade, a empresa instalada aqui em São Gonçalo dos Campos já mudou de bandeira várias vezes. Já foi Avipal, Mafre, Perdigão/Brasil Foods e Seara.