
No seminário promovido pela Secretaria de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), nesta segunda-feira (7), que destaca os avanços nos 11 anos da Lei da Maria da Penha, a secretária da SPMJ, Taíssa Gama, acredita de houve avanços durante os 11 anos da Lei Maria da Penha na luta em defesa e proteção às mulheres vítimas de violência doméstica. “Houve muitos avanços. Para a gente, é uma vitória ter a lei há 11 anos. Hoje, a gente vê os números aparecendo e isso pra gente é muito bom, porque a gente tem como cuidar e tratar dessas mulheres que, antigamente, tinham o medo em ser repreendida em relação a denunciar o agressor. O machismo é uma questão cultural e hoje, com a Lei Maria da Penha, a gente vê os avanços nas denúncias, no tratamento, nas medidas protetivas, nas casas de acolhimento e a gente vê o quanto foi importante foi para as mulheres e para as crianças que também assistiam e assistem a violência dentro de casa”, destaca Taíssa.
Em pleno auditório lotado, a secretária destacou a luta das mulheres para conquistar direitos que culminou com a apresentação do projeto ‘Escola sem Machismo’ criado pela Organização das Nações Unidas (ONU). “A gente trouxe da ONU Mulheres. É um projeto que para ser implantado, precisa ser aprovado pela secretaria de Educação. Eles deram ok e estão fazendo as adaptações para o município para começar a ser implementado. É um projeto que vai mudar a cultura realmente do machismo”, disse Taíssa que exemplificou como vai funcionar o projeto nas escolas: “como a gente vai mexer com o ensino infantil e de jovens, o projeto lúdico traz como exemplo ‘não dá a mão ao seu namorado se você não quiser’. Voce não pode obrigar a menina a dar a mão ou beijar se ela não quiser. São exemplos lúdicos que vão sendo dados para mudar essa cultura do machismo que está intrínseca na nossa sociedade”.
Mathias Jaimes e Rafael Santana