
O vereador Kiki Bispo (PTB), que é também advogado, destacou a posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, na chefia no Ministério Público, e a importância do MP para a sociedade brasileira . Ele ressaltou ainda que Dodge é a primeira mulher a ocupar o cargo.
“Achei excelente, primeiro pela capacidade, currículo e pelo histórico da procuradora geral, e segundo, por ser a primeira mulher que chega a chefia da procuradoria-geral da República. Isso é um marco. Acho que isso é uma tendência. Eu não tenho dúvida nenhuma que a nova chefe do Ministério Público vai tocar todas as questões no que tange a corrupção com muita clareza e eficiência. Quem vê o currículo dela, já está muito claro que ela foi implacável no que tange a questão, sobretudo, da corrupção. Eu não tenho dúvida nenhuma que teremos dois anos de uma gestão que vai ser muito favorável ao país sem pirotecnia, mas sobretudo, com o respaldo técnico e amparado na legislação que é a nossa base legal. Eu não tenho dúvida nenhuma que Dra. Raquel Dodge vai fazer uma grande gestão na PGR”, enaltece.
Bispo teceu críticas à atuação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que conforme o edil, acabou indo para o campo da parcialidade e para o campo pessoal. “Acho que ele acabou indo demais pra mídia fazendo alguns acordos de delações premiadas que não se sustentaram, haja vista, a questão dos irmãos Joesley e Wesley Batista com esse escândalo todo que, realmente, acabou por manchar todo um trabalho que vinha sendo bem feito até com a questão da Lava Jato”, critica.
“A procuradora Raquel Dodge foi indicada por Temer, por indicação constitucional, mas não quer dizer dependência. É preciso também mostrar a questão dos membros do STJ que são indicados pelo presidente da república. Eu não tenho dúvida que o país está sendo passado a limpo e com a Dra. Raquel Dodge, a tendência é continuar com muito mais eficiência ainda”, destaca Kiki.
Perfil de Raquel Dodge
Raquel Dodge é Mestre em direito pela Universidade de Harvard e integrante do Ministério Público Federal há 30 anos, também foi subprocuradora-geral da República e atuou em matéria criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em sua fala, na cerimônia de posse, a nova chefe do Ministério Público prometeu defender a democracia, zelar pelo bem comum e meio ambiente e garantir que ninguém esteja “acima da lei”.
Rafael Santana